Na revista mensal Piauí_59 do mês de agosto, nos deparamos com a reportagem de capa “Nas mãos da milícia” e observamos o relato do fotógrafo Nilton Claudino que descreve os momentos de terror que viveu nas mãos dos milicianos. Bem, quem acompanhou as reportagens pela revista ou pela imprensa conhece os detalhes da história, aliás, conhece obscuramente, já que de forma estranha esse crime hediondo foi esquecido pela imprensa carioca, talvez propositalmente. Durante a entrevista, na página 21 da revista, o fotógrafo cita a chegada de um integrante da milícia chamado por “coronel”, quem vive no Rio de Janeiro não precisa se esforçar para saber quem é: trata-se do Coronel Jairo Souza Santos, ou Coronel Jairo. No dia 31 de maio o jornalista Ancelmo Gois publicou em sua coluna no GLOBO que autoridades do Rio identificaram dois políticos cariocas - um vereador e um deputado - com ligações com a milícia da Favela do Batan, sem qualquer esforço podemos concluir que o vereador em questão é o filho do Coronel Jairo o Dr. Jairinho, que foi identificado na entrevista concedida pelo fotógrafo à revista com o apelido de “comandante”. Curiosidade ou não de toda essa história é a ligação estrema entre o Governador Sérgio Cabral e o Coronel o que nos faz concluir a ligação do governador com a milícia carioca, uma ligação de cumplicidade que torna os piores crimes obscuros perante a sociedade onde vitimas são mortas e torturadas e nem sequer são noticiadas na imprensa, com o apoio incondicional do Governo do Estado.
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| Coronel Jairo |
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| Jairinho |
